Conheça as principais tendências da telemedicina e otimize seu trabalho!

Dispositivos vestíveis, computação na nuvem, inteligência artificial e outras tendências tecnológicas para a saúde. Conheça!

As aplicações da tecnologia na área da saúde continuam a crescer, motivando o desenvolvimento e fortalecimento dessa união. As tendências da telemedicina para 2019 estão entre os aspectos que comprovam como essa relação está próxima.

De acordo com um relatório de junho de 2018 da BCC Research, o mercado global de telemedicina vai movimentar em 2018 um total de US$ 31,2 bilhões de dólares. Em 2023 a estimativa é de que movimentação chegue a US$ 72,5 bilhões, o que significa um crescimento anual de 18,3% durante o período.

De acordo com o relatório estima-se que a área de tecnologias aplicadas à telemedicina seja uma das que mais recebam investimentos nos próximos anos. A seguir, destacamos as tendências do segmento.

Quais as principais tendências da telemedicina?

A união entre tecnologia e medicina não é recente, entretanto, com os rápidos avanços tecnológicos, os impactos têm sido mais significativos. A inovação viabilizou o surgimento da telessaúde como especialidade e tem contribuído para o seu desenvolvimento.

A seguir, destacamos as principais tendências da telemedicina para 2019 e como elas influenciam a área médica como um todo.

Dispositivos de monitoramento

De acordo com o site Saúde Business a estimativa é de que o mercado de telemedicina voltado para hospitais alcance em 2019 a movimentação anual de US$ 19,5 bilhões, mas seja superado para os dispositivos com foco em casa, que pode alcançar um total de US$ 24 bilhões no mesmo ano.

Entre os aparelhos domésticos destacam-se os equipamentos de monitoramento como os wearables (vestíveis) para acompanhar batimento cardíaco, pressão arterial, índice glicêmico e outros.

A tendência é que mais pessoas utilizem esses recursos para monitoramento à distância da saúde.

Computação na nuvem

A computação na nuvem já é usada há alguns anos na área médica, mas agora ela surge entre as tendências da telemedicina mais promissoras. O uso desse recurso expande e facilita o acesso a diferentes recursos, como resultados de exames.

A ideia é que todas as informações dos pacientes possam ficar disponibilizadas na nuvem, podendo ser acessadas quando necessário pelos médicos que realizam o acompanhamento.

Outro uso desse recurso é que, em instituições que usam soluções como a telerradiologia, os dados do paciente possam ser compartilhados na nuvem com os radiologistas responsáveis pelo laudo, melhorando o conhecimento deles sobre o caso e as chances de um diagnóstico mais correto.

Serviços de comunicação

As teleconsultas também devem tornar-se mais comuns no ano de 2019, não substituindo o contato entre médico e paciente, mas viabilizando um monitoramento mais próximo na área da saúde.

Com isso, os serviços de comunicação usados atualmente para esse contato, como o Skype, devem passar por aprimoramentos e ferramentas adequadas para o uso na área da saúde. Além disso, aplicativos específicos de teleconsultas devem ser desenvolvidos visando atender essa demanda crescente.

Inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) já faz parte da inovação proposta para a área da saúde e ela deve tornar-se mais presente nos próximos anos com o desenvolvimento orientado por IA, pelo qual o aprendizado de máquina contribui para a criação de novas soluções em saúde.

A IA pode ser usada para aprimorar o estudo de exames clínicos e prontuários médicos, avaliando todas as variáveis e comparando-as com bancos de dados de grande porte, sejam nacionais ou internacionais.

O objetivo é orientar o uso da inteligência artificial para viabilizar um atendimento mais humanizado e prático para médicos e pacientes.

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E-learning

Uma das vertentes da telessaúde que surge como uma das principaistendências da telemedicina para 2019 é o e-learning, modelo de ensino a distância que utiliza tecnologia da informação.

Ele é realizado em um ambiente online e com recursos digitais de tecnologia e comunicação para viabilizar a distribuição de conteúdos. Na área da saúde, uma das aplicações do e-learning é a capacitação de profissionais para o uso da tecnologia, como da própria telemedicina.

Além disso, o recurso permite distribuir conteúdos até regiões mais distantes, impactando profissionais que dificilmente teriam acesso a treinamentos e aprimoramentos.

Prontuários e receituários digitais

Acompanhando a tendência de computação na nuvem, espera-se que nos próximos anos práticas como prontuários e receituários digitais tornem-se mais comuns, tanto no setor privado quanto no sistema único de saúde (SUS) impactando milhões de paciente.

Imagine ir ao médico, receber uma receita e, em vez de tê-la no papel, ela é enviada diretamente para uma rede de farmácias na qual basta o paciente chegar e informar os dados pessoais para que o farmacêutico acesse a receita.

O objetivo dessas tecnologias é simplificar os processos para o paciente ao mesmo tempo em que os torna mais seguros, reduzindo os riscos de fraudes na área da saúde.

 

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Sistemas de gestão de relacionamento

Entre as tendências da telemedicina destaca-se a difusão de sistemas de gestão de relacionamento entre médicos, pacientes, clínicas e laboratórios. O objetivo é integrar dados e solicitações de forma que, ao realizar um exame, o resultado possa ser acessado pelo médico ou paciente diretamente no site do laboratório, reduzindo o tempo de espera e necessidade de envio.

Os sistemas também podem ser usados no agendamento de consultas e exames, melhor gerenciamento dos insumos e organização dos atendimentos e maior autonomia dos envolvidos, o que desburocratiza os processos.

A tecnologia tem muito a agregar na área da saúde e, verificando as tendências da telemedicina para o próximo ano, é possível constatar que o objetivo é expandir o acesso aos diferentes serviços médicos e torná-lo mais fácil, tanto para profissionais da saúde quanto para pacientes.

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