Tomografias apresentam riscos? Entenda como os exames devem ser repensados

 

Riscos da tomografia devem ser avaliados pelo médico antes da solicitação de exames

A tomografia computadorizada surgiu na década de 1970 e promoveu uma revolução na área diagnóstica ao viabilizar o exame detalhado de órgãos como cérebro, fígado, rins e pulmões. Apesar dos benefícios, os riscos da tomografia também devem ser informados aos clientes.

A solicitação de exames de imagem, como a TC e a ressonância magnética, tornou-se mais comum nos últimos anos com a ampliação do acesso aos equipamentos.

Não é incomum que o paciente peça aos médicos – ou esses sugiram – a tomografia como uma forma de se certificar sobre um diagnóstico ou “ter certeza que é isso mesmo”.

Essa situação, no entanto, aumentou o número de TC desnecessárias, que não agregam diretamente a conduta médica ou ao diagnóstico, fazendo com que os riscos da tomografia nem sempre compensem a realização do exame.

Quais os riscos da tomografia?

O cenário apresentado não indica que a TC não deve ser realizada, mas sim que a recomendação do exame deve considerar previamente os benefícios da técnica e os riscos da tomografia.

A seguir destacamos dois fatores críticos que se destacam com a popularização desse exame de imagem.

Radiação

Para melhorar a imagem obtida com a tomografia, as empresas estão constantemente inovando na tecnologia empregada nas máquinas. No entanto, melhores imagens muitas vezes exigem um uso de radiação maior.

Dessa forma, aparelhos de tomografia atuais podem utilizar doses entre 100 e 500 vezes superior ao de um raio-x tradicional.

Uma angiotomografia, por exemplo, que investiga o fluxo de sangue nas artérias cerebrais pode emitir doses de radiação dez vezes maiores do que as da tomografia cerebral de rotina.

Um fator de destaque é que a exposição radioativa é cumulativa, de forma que a realização contínua de exames de imagem que usam radiação pode representar um risco aumentado de câncer.

De acordo com o National Research Council (NCR), nos Estados Unidos, mesmo a radiação de uma única tomografia é suficiente para um risco aumentado de câncer, ainda que não se tenha certeza sobre a magnitude desse risco.

Contraste

Outro fator que exige atenção é o uso de contraste. A ingestão oral do contraste à base de iodo é recomendada nas investigações do esôfago, estômago e intestino. O tipo intravenoso é necessário para análise de artérias, veias e vascularização de órgãos e lesões.

A decisão pelo uso ou não do contraste é determinada por meio de protocolos pré-definidos que definem quais estruturas e patologias necessitam desse método para melhor avaliação. O radiologista também tem autonomia para essa decisão.

Além dos efeitos colaterais, a realização periódica de exames com uso de contraste pode apresentar riscos de longo prazo ao paciente, exigindo cautela na recorrência do método.

 

 

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Qual a importância da qualidade do exame?

Devido aos riscos da tomografia é fundamental que esse exame só seja solicitado quando apresentar benefícios claros à conduta médica adotada ou ao diagnóstico, principalmente se ele for mais radioativo, como uma angiotomografia, por exemplo.

Também é importante que o hospital ou clínica siga as diretrizes dos órgãos de fiscalização sobre a quantidade de radiação permitida por exame, o que garante a segurança do paciente e de técnicos.

Além desses fatores, também destaca-se a relevância de uma atenção correta do radiologista no momento do exame, posicionamento adequadamente o paciente para uma melhor visualização das estruturas analisadas.

Não se mexer durante o exame é outra tática usada para melhorar as imagens geradas.

A qualidade do exame é fundamental para minimizar as chances de repetição do procedimento, vistos que os maiores riscos da tomografia estão relacionados justamente com a realização frequente da TC.

Ao gerar exames com imagens claras, há mais chances de que o exame contribua ao tratamento sem precisar ser refeito.

Em alguns casos, a TC pode ser usada para monitoramento de patologias, mas essa conduta só é recomendada quando o benefício das informações obtidas supera os riscos relacionados à repetição do exame.

 

 

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Quais os benefícios dos laudos a distância?

Além da qualidade da tomografia computadorizada em si, é fundamental que a assistência médica inclua um laudo rápido e detalhado sobre as informações obtidas por meio do exame.

Os laudos a distância consistem em um serviço pelo qual o exame realizado na clínica ou hospital é laudado por especialistas em uma empresa de telerradiologia, especializada na interpretação de exames de imagem.

Dessa forma, a tomografia torna-se mais uma aliada em uma conduta médica adequada e diagnóstico correto, pois as complexas informações do exame exigem experiência e especialidade na interpretação.

Nos laudos a distância a entrega do laudo pode ocorrer em até 30 minutos em casos emergenciais e até 24 horas em casos de rotina.

Além disso, dada à especialização, a empresa de telerradiologia conta com profissionais capacitados a uma interpretação mais detalhada do exame. Esse aspecto também contribui na diminuição de solicitações pela repetição da TC.

Portanto, a ponderação entre os benefícios e riscos da tomografia deve ser realizada pelo médico responsável antes da solicitação do exame e todas as informações relacionadas transmitidas ao paciente.

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