Contraste endovenoso auxilia no diagnóstico de diferentes patologias e pode ser usado em exames de imagem como a tomografia e a ressonância magnética.
Os avanços da medicina impactam diversos serviços de saúde, desde a área diagnóstica, até a terapêutica, tratamentos e prognósticos de patologias diversas. Entre as melhorias obtidas muitas se devem a adoção do contraste endovenoso em diversos exames.
Melhorando a capacidade diagnóstica, o uso do contraste em exames permite que diversas patologias que anteriormente eram difíceis de serem identificadas possam ser visualizadas e acompanhadas, aumentando as chances de vida do paciente e a qualidade de vida dele.
A seguir saiba mais sobre o que é o contraste endovenoso, em quais situações ele é usado e quais os benefícios obtidos com a técnica.
O que é o contraste endovenoso?
O contraste endovenoso consiste em uma substância, como o iodo ou o gadolínio, aplicado diretamente na veia do paciente antes de um exame de imagem, como a ressonância magnética, tomografia, raio-x ou outras demandas médicas.
Após a aplicação, o composto serve para opacificar os vasos, permitindo a visualização das formas e da vascularização dos tecidos normais ou doentes. A opção pelo uso do contraste pode ser realizada pelo médico solicitante do exame, de acordo com o caso, ou mesmo pelo médico radiologista no momento da realização do exame.
É importante que o paciente consente o uso desse recurso médico, preferencialmente esteja acompanhado e também que informe possíveis alergias ou problemas de saúde ao médico para minimizar os riscos.
Apesar da grande utilidade do contraste endovenoso na área médica, ele é usado em uma pequena porcentagem dos exames realizados, principalmente quando o exame sem contraste não apresenta boa visualização das estruturas investigadas.
Qual a importância desse recurso médico?
Por facilitar a visualização de estruturas anatômicas afetas ou não por patologias, o contraste endovenoso é um importante aliado na área de diagnóstico. Sem o recurso muitas doenças poderiam evoluir antes de serem identificadas, limitando as chances do paciente.
Devido essa aplicação, o recurso tem sido usado na investigação de diferentes condições clínicas, entre as mais frequentes destacam-se:
- infecções e inflamações;
- abscessos;
- investigação de fibrose;
- investigação, diferenciação e controle de tumores;
- avaliação de fístulas;
- estruturas vasculares;
- estenose ou malformações do trato digestório;
- motilidade do trato gastrointestinal;
- alterações da anatomia do trato urinário.
Essa diversidade de recomendações faz com que o uso de contraste seja muito benéfico para a melhoria do atendimento médico em geral, permitindo identificar patologias precocemente e iniciar o tratamento.
Quais exames podem ser feitos com contraste?
Além das patologias específicas nas quais o contraste endovenoso é normalmente recomendado também é relevante que se saiba em quais exames essa técnica pode ser solicitada. Entre os principais exames que se faz o uso do contraste estão:
Tomografia computadorizada
Na TC com contraste normalmente é usado o iodo com o objetivo de identificar lesões em diferentes órgãos e estruturas, como cérebro, pulmões, fígado, vesícula, pâncreas, ossos ou parede abdominal. Em geral, ele é utilizado na investigação de tumores, infecções ou alterações vasculares.
Ressonância magnética
Normalmente, o contraste usado na ressonância magnética é o gadolínio, sendo que essa recomendação é feita em casos de lesões cerebrais ou na coluna vertebral. O uso também pode ocorrer para investigar partes moles, como ligamentos, articulações e vasos sanguíneos.
Angiografia
Nesse exame utiliza-se o contraste iodado para melhorar a visualização dos vasos sanguíneos, além de auxiliar na identificação de patologias como aneurismas e arteriosclerose.
Urografia
A urografia é um exame realizado para visualizar o aparelho urinário e avaliar a capacidade funcional dos rins, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças renais.
Cintilografia
Exame recomendado para investigar diferentes partes do corpo, como coração, ossos, pulmões, tireoide e cérebro permitindo identificar alterações funcionais nessas estruturas. Em geral, a cintilografia pode ser realizada utilizando contraste de tecnécio e gálio, dependendo da região.
Existem riscos associados ao uso de contraste?
Os riscos associados ao uso do contraste endovenoso variam bastante de acordo com o tipo de exame solicitado e também o estado de saúde do próprio paciente. Em geral, as aplicações com gadolínio são bastante seguras e raramente resultam em efeitos colaterais, enquanto o iodo é a substância mais associada a problemas desse tipo.
Ainda que as reações ao contraste costumem ser leves é essencial que o paciente informe ocorrências em exames anteriores, alergias, asma ou outros problemas respiratórios e doenças do miocárdio. Entre os efeitos colaterais possíveis estão:
- inchaço, calor ou vermelhidão;
- alergias;
- aumento da pressão arterial;
- náuseas, vômito e diarreia;
- dor de cabeça;
- tontura;
- convulsão;
- falta de ar;
- crises de asma;
- insuficiência renal;
- convulsão;
- arritmias;
- parada cardíaca.
Em geral, ocorrências mais graves só ocorrem quando o paciente tinha alguma restrição que não foi informada ao médico antes da realização do exame com contraste. Para minimizar os riscos de efeitos colaterais solicita-se que o paciente esteja em jejum quando ser necessário o uso de alguma substância contrastante.
O contraste endovenoso é fundamental na realização de diversos exames, pois garante uma melhor qualidade da imagem que define com mais clareza os órgãos e outras estruturas. Apesar do benefício à etapa diagnóstica, é essencial que haja cuidado na aplicação e na conduta do médico em caso de reações, aumentando a segurança da técnica.
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