As expectativas da área da saúde para 2017

Em 2016 a tecnologia esteve presente e muito evidente inclusive na área da saúde, mas em 2017 ela não será a única tendência. Espera-se que ela divida este posto com a indústria farmacêutica que está sempre em discussão e busca por melhoria seja de medicamentos ou custos e por isso será um ano importante para ambas.

Ainda se falando em tecnologia, os smartphones serão utilizados cada vez mais pelos pacientes para acessar as informações, resultados de exames e até contato com o médico. Vantagem esta de se automatizar processos e disponibilizar estes dados online, já que também mais da metade da população, independente de de sua renda, possuem celular atualmente.

Outros pontos devem ser analisados e considerados como:

Medicamentos biossimilares

Tendência do ano de 2016, estes medicamentos ganharão ainda mais força em 2017. Os biossimilares são medicamentos semelhantes aos medicamentos inovadores, produtos produzidos a partir de um organismo vivo, como células de bactérias. Um medicamento biossimilar é desenvolvido depois que a patente de um produto biológico expira, o que permite que outras empresas desenvolvam versões parecidas.

Lembrando que biossimilares são diferente de medicamentos genéricos (sendo estes últimos medicamentos que apresentam o mesmo princípio ativo que um medicamento de referência).

A atualização e flexibilização das bases de dados

A coleta de dados é fundamental para todas as organizações, sejam elas de saúde ou não. Através de novas bases de dados e ferramentas de bases de dados será possível que os players (empresas que participam ativamente) da indústria analisem estes dados de maneiras diferente, possibilitando despertar insights incorporados nas inúmeras informações a serem recolhidas sobre consumidores de saúde.

Telemedicina

Aqui existe um dado animador divulgado pela Accenture (A maior empresa de consultoria do mundo, além de ser um player global no setor de consultoria de tecnologia) que o financiamento para a área deve quadruplicar até 2017 atingindo a casa de 1 bilhão de dólares. Atribui-se este aumento aos seguintes fatores:

Mudanças determinadas pelo Governo: As empresas de seguro estão aumentando cada vez mais sua cobertura para incluir a telemedicina para atender as orientações da política governamental para incentivar e apoiar a tendência.

Economia: Quando abordamos o assunto telemedicina, inevitavelmente surge a questão do custo deste serviço. As iniciativas de telessaúde têm o potencial de diminuir, e muito, o custo dos cuidados de saúde em todo o setor, de pacientes a seguradoras.

Avalia-se então que 2017 será um ano promissor sim, mas de muitos desafios pois tendo em vista que a indústria vem tentando se adaptar ao perfil de quem consome, focando em valores, redução de custos e inovação tecnológica.

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