Como funciona a ressonância magnética nuclear?

O exame de ressonância magnética costuma ser muito solicitado por quem precisa de exames de imagem, mas mesmo assim muitas pessoas não sabem como ele funciona

Os exames de imagem foram um advento muito importante para a medicina. Com eles, é possível obter imagens do corpo humano com altíssima precisão, e o melhor, através de uma alternativa não invasiva.

São vários os tipos de exames de imagem, que são solicitados de acordo com cada doença ou condição apresentada pelos pacientes. Eles podem ser mais ou menos precisos, de acordo com cada caso.

Um dos exames que são mais solicitados é a ressonância nuclear magnética, mais comumente conhecida como ressonância magnética, que pode gerar imagens de qualidade fantástica e, consequentemente, resultar em laudos de alta precisão.

Ainda que seja bastante conhecido, muitas pessoas não sabem exatamente o que é ressonância magnética e como as imagens conseguem ser geradas com tamanha precisão. Entender melhor esse processo ajudará a compreender como a técnica é fascinante.

 

Como a ressonância magnética nuclear consegue gerar as imagens?

O funcionamento de uma ressonância magnética é diferente do de uma radiografia ou tomografia, já que esses exames funcionam através da emissão de radiação ionizante. As ressonâncias acontecem através de um princípio físico em que as ondas eletromagnéticas mudam a direção dos eixos de rotação dos prótons que estão dentro dos núcleos dos átomos de hidrogênio.

Além de um campo magnético bastante potente, para que a ressonância magnética nuclear possa resultar na geração das imagens, também se faz necessária a aplicação de pulsos de radiofrequência. O processamento e a geração das imagens são feitos por um computador.

Os campos magnéticos utilizados na maioria dos equipamentos de ressonância são gerados através de uma corrente elétrica. Os sinais gerados são identificados e organizados pelo computador, que permite montar as imagens da forma que fiquem mais nítidas para o diagnóstico desejado.

Na maioria das vezes, as imagens obtidas através da ressonância nuclear magnética apresentam maior qualidade e resolução do que as de outros exames de imagem, o que possibilita laudos mais precisos e assertivos.

Como é realizado o exame de ressonância magnética?

A realização do exame é bastante parecida com a de uma tomografia computadorizada, já que é necessário que o paciente entre no equipamento, que se parece com um tubo, embora seja um pouco mais apertado.

Isso faz com que algumas pessoas fiquem com medo de realizá-lo, principalmente aquelas que possuem claustrofobia ou não gostam de estar em lugares muito fechados. Por isso, em grande parte dos casos, essas pessoas precisam ser sedadas.

O exame de ressonância nuclear magnética é absolutamente indolor e o paciente não sente qualquer tipo de desconforto físico, apenas o que pode ser causado pela sensação de ficar fechado ali dentro durante um tempo.

Como o equipamento é relativamente barulhento, então os pacientes utilizam protetores auditivos para que os ruídos não sejam altos ao ponto de tornar o exame desconfortável.

Mesmo que você não goste muito de lugares apertados, a experiência é confortável, já que o ambiente é iluminado e climatizado, para que você possa se sentir bem.

Um cuidado muito importante que deve se tomar durante a ressonância nuclear magnética é que é preciso se manter parado, principalmente quando o técnico solicitar. Assim, a qualidade das imagens será a maior possível.

Praticamente todas as regiões do corpo podem ser estudadas através da ressonância magnética. Ela é bastante recomendada para a avaliação de tumores, esclerose múltipla, tendinite e diagnóstico de tendões rompidos, entre outras aplicações.

É necessário contraste para o exame de ressonância?

Da mesma forma que o contraste para tomografia é temido, isso também acontece com o contraste para ressonância magnética, mas não é preciso se assustar. Primeiramente, não é em todos os casos que ele precisa ser administrado. Isso dependerá da avaliação do médico no momento da consulta. Caso ele não julgue necessária sua aplicação, então o exame será realizado normalmente.

Se houver a necessidade da administração de contraste, ela poderá ser feita por ingestão ou por injeção intravenosa. Nesse último caso, a substância radiopaca utilizada é o gadolínio, que não apresenta muitos efeitos colaterais.

O uso do contraste ajuda a enxergar com mais precisão a estrutura dos tecidos e órgãos do corpo, o que por sua vez dá ao técnico e também aos radiologistas melhores condições de avaliar as imagens.

No caso de mulheres grávidas que precisem utilizar contraste, não há com o que se preocupar, já que ele não influencia em nada na qualidade do leite. Porém, caso elas prefiram, podem ficar as próximas 24 horas sem amamentar, apenas para ficarem mais tranquilas.

 

Todas as pessoas podem passar pela ressonância magnética nuclear?

O fato de não utilizar radiação faz com que esse exame possa ser realizado em um número muito maior de pessoas. Porém, ainda assim, existem algumas contraindicações.

Pacientes que utilizam marca-passo interno, desfibriladores, alguns tipos de clipes utilizados em casos de aneurisma cerebral e implantes cocleares não devem realizar esse exame, já que os dispositivos podem interferir.

Por isso, antes de realizar a ressonância magnética, é determinante avisar ao médico qualquer dispositivo que o paciente tenha, para que, se for o caso, o exame seja substituído por uma tomografia computadorizada ou radiografia, por exemplo.

Em todo o tempo que esse exame vem sendo realizado, não houve qualquer registro de que as ondas eletromagnéticas sejam prejudiciais à gestantes ou aos fetos. Porém, por precaução, as grávidas só o realizam se for estritamente necessário.

 

Diagnóstico mais preciso com a ressonância magnética!

Depois de ter aprendido tudo que se passa pela ressonância magnética e como ela funciona, ficou mais do que claro que ela é determinante para os diagnósticos de uma série de doenças e condições, com uma resolução incrível.

Além disso, um dos maiores trunfos é que ela não faz uso de radiação, ou seja, pacientes contraindicados a tomografias computadorizadas ou radiografias podem realizá-las normalmente, desde que não haja nenhuma restrição dos médicos.

Por isso, se você quer passar por um tratamento de alta qualidade, não pense duas vezes e aproveite todos os benefícios que essa técnica pode te proporcionar a curto, médio e longo prazo.

Além das vantagens de uma ressonância nuclear magnética, os laudos podem ser emitidos por radiologistas subespecialistas remotos, como ocorre nos laudos de ressonância magnética a distância. Assim, tudo tende a correr de uma forma ainda mais eficaz!

 

Laudos de Ressonância Magnética

 

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