Conheça um pouco mais sobre esse exame e qual é a sua importância para os pacientes
O uso da tecnologia está cada vez mais presente na medicina. Os avanços podem ser vistos em muitos segmentos. O uso da inteligência artificial na telemedicina, as possibilidades que a telerradiologia oferece, os exames realizados de forma mais rápido e os diagnósticos por imagem cada vez mais precisos são alguns dos exemplos.
Embora sempre exista espaço para avanços, um dos itens que se busca na atualidade é a redução nos custos operacionais, de forma que mais pacientes consigam ter acesso a tecnologias cada vez mais modernas. Nesse cenário, a telerradiologia, um dos braços mais desenvolvidos da telemedicina, é um dos itens que desponta.
Por meio dela, estabelecimentos de saúde, como hospitais e clínicas, têm a possibilidade de reduzir os seus custos operacionais, delegando a tarefa de laudar os exames às centrais de telerradiologia. Essa medida permite que os profissionais de saúde do seu estabelecimento foquem naquilo que realmente importa: o bom atendimento aos pacientes. Confira também porque o exame de eletroencefalograma é fundamental.
Exames mais precisos: cada vez mais importantes
Na esteira dos avanços da medicina, há que se ressaltar a importância da evolução na qualidade dos exames. Hoje, muitos deles têm imagens em alta resolução e oferecem aos médicos um altíssimo nível de detalhes. Quanto maior for a precisão, mais certeza o profissional de medicina tem de que os tratamentos e medicamentos que prescreverá são os mais indicados.
Sendo assim, exames como a ultrassonografia transfontanelar, entre muitos outros, surgem como uma das importantes fontes de diagnóstico, especialmente em recém-nascidos. Essa é uma oportunidade de se fazer um diagnóstico ou acompanhamento precoce em casos onde exista a possibilidade de alguma alteração cerebral na criança.
Quais são as indicações para uma ultrassonografia transfontanelar?
Segundo os médicos especialistas, o exame de ultrassonografia transfontanelar é indicado em casos onde seja necessário o diagnóstico ou o acompanhamento de hemorragias peri-intraventriculares, casos de hidrocefalia ou asfixia perinatal. Além disso, quaisquer outras alterações, especialmente em recém-nascidos prematuros ou que tenham menos do que seis meses de vida.
A ultrassonografia transforntanelar é também conhecida como uma espécie de ecografia cerebral e permite aos médicos diagnosticar e acompanhar lesões cerebrais em um recém-nascido. Da mesma forma, por meio do exame, é possível prever a ocorrência de alterações do desenvolvimento neurológico que estejam associadas a esse tipo de lesão.
O exame é realizado, entre outras possibilidades, com o aparelho Xario da Toshiba, que é um modelo de alta resolução com Doppler colorido, com modo bidimensional dinâmico de varredura convexa na frequência de 7,5 ou 10.0 MHz, incidências coronais e sagitais através da fontanela anterior (“moleira”).
Há alguma necessidade de preparo para a ultrassonografia transfontanelar?
Esse é um exame ao qual não se requer nenhum tipo de preparo prévio. Assim, o que se indica são apenas cuidados especiais para que o atendimento do paciente seja facilitado quando ele for atendido na clínica ou no hospital. Uma das recomendações, por exemplo, é a de que o paciente use roupas confortáveis, de preferência de duas peças.
Outro aspecto importante é que, caso haja exames similares realizados anteriormente, é sempre recomendável trazê-los. Eles podem servir como parâmetro para o profissional que vai conduzir o ultrassom, facilitando a busca por incidências adicionais.
Outra característica importante que deve ser mencionada é que o exame em si não causa nenhuma dor ou risco ao paciente. Trata-se de um exame indolor, ágil e de execução simples, pois utiliza frequências de som inaudíveis. Em resumo: trata-se de um procedimento que não tem contraindicações.
Tecnologia de ponta a serviço da saúde
Como você pode perceber, o exame de ultrassonografia transfontanelar é uma das ferramentas essenciais com as quais os médicos contam para o diagnóstico de lesões cerebrais em recém-nascidos. Ele é possível graças aos avanços que a tecnologia, que hoje proporcionam resultados de qualidade para um número cada vez maior de situações.
A evolução tecnológica não para por aí. O uso da inteligência artificial na telemedicina, por exemplo, é um dos caminhos que deve render ainda muitos frutos nas próximas décadas. A ideia é que por meio dos resultados obtidos ao longo dos anos seja possível montar um gigantesco banco de dados.
Esses dados, quando cruzados, podem servir não apenas para compreender as causas das principais doenças como também para permitir que os médicos identifiquem com maior clareza do que se trata e possam, com mais segurança, dar sequência ao tratamento. A ideia é que a inteligência artificial na telemedicina seja a evolução da “literatura médica”, mas atuando de forma proativa.
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Assim como a ultrassonografia transfontanelar é capaz de proporcionar diagnósticos mais precisos em casos de lesões cerebrais em recém-nascidos, assim também é a telerradiologia em diversas outras áreas. Isso se deve especialmente à forma como os laudos são elaborados, por equipes altamente especializadas.
A ideia é que o profissional responsável pelo exame seja sempre um “subespecialista” de uma área, o que aumenta a precisão e as chances de que ele encontre certas nuances nos exames que outros profissionais mais generalistas. Em resumo: são diagnósticos mais rápidos e precisos, que garantem uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
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