Câncer invasivo e câncer in situ: veja as diferenças entre eles e atente-se

Diferenças entre câncer invasivo e in situ determinam tratamento realizado e chances de vida do paciente. Saiba mais!

O câncer é considerado um grupo de doenças caracterizadas pela divisão celular contínua e descontrolada. Na versão mais grave da doença, chamada de câncer invasivo, a doença pode disseminar-se e invadir outros órgãos, além da região inicialmente afetada.

Devido à gravidade do câncer é essencial que o diagnóstico seja precoce, aumentando consideravelmente as chances de cura por meio do tratamento. Quando identificado nos estágios iniciais, as chances de sobrevida do paciente podem chegar a 90%.

No entanto, conforme o diagnóstico é retardado, maiores as chances do câncer tornar-se invasivo, o que compromete outros órgãos e resulta em tratamentos mais agressivos e menores chances de cura ao paciente.

A seguir conheça as diferenças entre câncer invasivo e in situ e saiba quais são as características e impactos dessas categorias nos tratamentos realizados.

Qual a diferença entre câncer invasivo e câncer in situ?

Ao investigar um caso de câncer um dos primeiros aspectos a serem avaliados pelo médico responsável pelo diagnóstico refere-se ao grau de agressividade e estágio da doença.

Um desses aspectos centrais no momento do diagnóstico é verificar se o câncer invadiu a membrana basal. Ela consiste na parte que faz a divisão entre a camada superficial da pele e das mucosas das camadas mais profundas nas quais se encontram os vasos sanguíneos e linfáticos.

Normalmente, os tumores chamados de carcinomas têm início na pele ou na mucosa que revestem os órgãos internos. No entanto, quando não ocorre o diagnóstico e o tratamento não é iniciado, a doença avança e pode invadir vasos sanguíneos e linfáticos, que estão nas camadas mais profundas.

A caracterização de câncer in situ ocorre quando o tumor não ultrapassou a membrana basal, estando presente apenas no local inicial.

Já o câncer invasivo é caracterizado quando a doença já ultrapassou a membrana basal e dessa forma tornou-se invasivo ou infiltrativo. Nesse estágio, o câncer pode causar metástase a distância, atingindo outros órgãos que não os inicialmente afetados.

Portanto, a principal diferença entre câncer in situ e o câncer invasivo e refere-se ao estágio da doença, sendo o segundo consideravelmente mais grave do que o primeiro.

Como é realizado o diagnóstico de câncer invasivo?

Antes de iniciar qualquer tipo de tratamento oncológico é necessário que se faça o diagnóstico correto da condição, incluindo a identificação do estágio da doença. Nesse momento, o médico responsável pode solicitar diferentes exames como a ressonância magnética, a tomografia computadorizada, a mamografia e também a biópsia.

Em geral, o tipo de exame solicitado depende da região afetada e avaliação clínica do paciente, a biópsia, entretanto, é solicitada na maior parte das vezes, pois permite uma coleta de uma parte do tumor para identificar às características dos tecidos biológicos presentes na amostra.

As informações identificadas por meio da biópsia podem determinar o tratamento a ser conduzido, pois os fragmentos dos tecidos relevam aspectos importantes da doença, como se trata-se de um câncer invasivo ou não.

Como é o tratamento de câncer?

 

A partir do diagnóstico baseado em exames clínicos, de imagem e biópsia o tratamento do câncer é indicado visando interromper o processo de expansão da doença e combater as células cancerígenas já presentes no organismo.

Em geral, o tratamento recomendado para casos de câncer in situ é a retirada completa do tumor por meio de cirurgia oncológica, por exemplo, no caso de adenocarcinoma in situ do cólon (intestino grosso), melanoma in situ e câncer de colo uterino in situ. No caso de câncer de mama in situ, o procedimento adotado pode ser a hormonioterapia, visando reduzir as chances de reincidência.

O tratamento do câncer invasivo vai depender do tipo identificado, podendo ser: carcinoma cístico adenoide, carcinoma metaplástico, carcinoma medular, carcinoma mucinoso, carcinoma papiléfero e carcinoma tubular.

Nesses casos mais graves, o tratamento pode incluir desde o procedimento cirúrgico com o objetivo de retirar o câncer como também terapias sistêmicas. Elas contribuem para evitar que o câncer continue a fazer metástase e se espalhar para outras regiões do corpo. Entre as terapias sistêmicas que fazem uso de são medicamentos estão:

  • quimioterapia;
  • terapia hormonal;
  • terapia alvo;
  • imunoterapia.

O tratamento também pode incluir radioterapia, no entanto, a conduta indicada dependerá do quadro do paciente, situação influenciada por diferentes variáveis como tipo de câncer, agressividade e estágio. Dessa forma, o oncologista deve fazer uma análise do caso específico para indicar o tratamento mais adequado.

Como a telerradiologia contribui para os tratamentos de câncer?

Como afirmamos, a solicitação de exames como a ressonância magnética, tomografia e mamografia é uma parte importante para um diagnóstico mais correto e encaminhamento do tratamento apropriado.

A telerradiologia, que consiste na emissão de laudos médicos a distância, atua na análise desses exames e envio, via internet, dos resultados para o médico solicitante. Entre os benefícios da especialidade destacam-se:

  • maior agilidade na entrega do laudo, garantindo menos tempo entre a realização do exame e início do tratamento;
  • profissionais especializados, o que permite uma taxa de acerto maior nos diagnósticos e mais experiência para considerar as particularidades do caso, como sintomas associados;
  • segurança na transmissão das informações e do resultado clínico;
  • acesso por diferentes dispositivos via internet, permitindo mais praticidade e agilidade para verificar o laudo.

Portanto, a telerradiologia mostra-se como uma importante aliada no diagnóstico mais rápido e acertado do câncer invasivo, uma condição grave e que exige um início de tratamento imediato para aumentar as chances de cura do paciente.

 

 

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