Os gestores de serviços de diagnóstico por imagem, precisam lidar com alguns questionamentos diários. “Como otimizar o agendamento dos exames?” ou “Será que estamos re-convocando exames demais?
Por Dr. Paulo Kuriki, neurorradiologista pela EPM/UNIFESP e CTO da DiagRad, extraído do Jornal da Imagem (Informativo da Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem) na edição 476.
O profissional mais experiente sabe como identificar e propor soluções para os problemas apresentados. Contudo, algumas delas podem acarretar em outros entreveros como atrasos no atendimento ou aumento de custo com a mão de obra.
A vantagem de trabalhar em um ambiente altamente informativo, é o fluxo rápido da quantidade de informações geradas. Desde agendamento, a emissão do laudo e entrega do resultado, por exemplo.
Business Intelligence
Dado o contexto, passa a ser de grande importância a tecnologia de Inteligência de Negócios, ou Business Intelligence (BI). O termo é antigo. Usado pela primeira vez em 1865 por Richard M. Devens, com a intenção de descrever o banqueiro Sir Henry Furnese. Seu sucesso se deve à tomada de decisões baseadas na antecipação aos seus concorrentes.
Business Intelligence é o conceito organizacional dentro da empresa. Desde a coleta de materiais até identificação de problemas e solução dos mesmos. Análise profunda e necessária dentro das problematizações propostas pelo mercado.
Os bancos de dados são indispensáveis. Normalmente, as informações ficam disponíveis no HIS, RIS e PACS. Após a definição dos problemas que serão estudados, o processo se divide em três partes, mais conhecido como ETL: extract, transform and load.
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Como funciona o processo?
Extract (extrair) – O primeiro passo é extrair todas as informações relativas ao paciente. Desde idade, sexo e endereço, até o tempo de atendimento e os tipos de exames.
Transform (transformar) – As informações do item anterior, que vieram de diversas bases, agora serão padronizadas. Os bancos de dados podem registrar de maneiras diferentes, por exemplo, classificar os sexos como 1 e 2 ou classificar como M e F.
Load (carregamento) – Chamado de Data Warehouse, esse banco de dados especial, é específico para essa parte do estudo. Com as informações limpas, padronizadas e prontas para serem carregadas, já pode ser feito o início da análise por meio de ferramentas que criem relatórios, tabelas, árvores de decisão e etc. Habitualmente, para melhor organização, criam-se dashboards para cada área estudada.
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É um processo importante para que todos os elementos colhidos sejam analisados em conjunto. Além disso, nessa etapa, é fundamental a criação de campos calculados, como: qual a distância do endereço do paciente até a clínica? Quantos minutos ele ficou na espera?
Dessa maneira, o Call Center estabelece padrões para os pacientes que apresentam perfil mais propenso a faltar, por exemplo, proporcionando a chance de uma confirmação mais efetiva. Com o aumento da demanda e complexidade, é interessante pensar na possibilidade de uma equipe dedicada somente ao Business intelligence.
A tecnologia avança em favor da área e é indispensável ter um entendimento completo do seu negócio para otimizar sua rotina e aumentar a assertividade na tomada de decisões.
Aproveite e conheça mais sobre a Diagrad e seus serviços de telerradiologia!
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