Células Tronco: Como elas podem salvar vidas?

Estudos e testes indicam que há um potencial revolucionário nas células tronco, capaz de salvar vidas de uma maneira nunca vista

Embora o assunto células tronco seja considerado uma potencial revolução para o futuro da ciência, não é de hoje que os primeiros testes começaram a ser realizados.

As primeiras pesquisas tiveram início há pelo menos cinco décadas, com o pesquisador Leroy Stevens, que conseguiu traçar a origem de um tumor.

Entretanto, levou mais 30 anos para cientistas norte-americanos e ingleses conseguissem isolar as células tronco em um roedor. Os seres humanos, foi somente em 1998 que isso foi possível.

Desde então as equipes de pesquisa vêm se debruçado sobre o tema, tendo conseguido avanços significativos em muitos quesitos.

Mas você sabe para que elas servem e qual o motivo de a ciência dar tanta atenção a elas em seus estudos? Isso é o que você vai descobrir agora neste artigo, onde explicaremos como elas podem ser capazes de salvar vidas.

O que são as células tronco?

As células tronco são células que têm a capacidade de se transformar em qualquer outra célula especializada do corpo.

 

Outra característica marcante é que, diferente de outras células do corpo, como as células musculares, do sangue ou do cérebro, as células tronco são capazes de se replicar várias vezes.

Assim, ao menos em teoria, a partir de uma célula tronco e possível produzir milhares de outras. E é justamente aí que reside a maior atenção por parte dos cientistas, afinal ainda se sabe muito pouco sobre como controlar esse processo.

Como elas funcionam ainda é tema de estudo

Embora essas possibilidades já sejam amplamente descritas pelas teorias científicas, entender exatamente como esses processos funcionam ainda é um enigma que tira o sono dos pesquisadores.

O que exatamente induz a proliferação e a autorrenovação dessas células é algo que ainda não está claro, de forma que não há controle absoluto desse tipo de reprodução artificial.

Da mesma forma, os cientistas ainda não conseguiram explicar como células comuns ou “indiferenciadas” são capazes de assumir papeis de células especializadas.

O que sabe até então é que além dos sinais internos controlados por genes há ainda sinais externos, o que inclui até mesmo a secreção de substâncias químicas por outras células.

O entendimento das células tronco seria uma revolução

Assim como a internet vem transformando a medicina, como no caso da telerradiologia, que permite que clínicas e hospitais de qualquer recanto do país possam ter os seus exames médicos laudados por empresas de telerradiologia e especialistas em qualquer parte do mundo em questão de minutos, os cientistas acreditam que as células tronco podem revolucionar os tratamentos de muitas formas.

Encontrar uma resposta para esses problemas permitiria ampliar de forma sem precedentes o potencial terapêutico dos tratamentos.

Em um cenário que parece digno de livros de ficção científica, os pesquisadores poderiam produzir células, tecidos e órgãos em laboratório, a partir de células do próprio corpo dos pacientes.

Doenças como o câncer, por exemplo, teriam mais chances de cura, uma vez que a divisão anormal das células é uma das causas.

Benefícios no combate a inúmeras doenças

Além do câncer, existem inúmeras outras doenças que poderiam ter sua forma de combate aperfeiçoadas caso as experiências com células tronco se mostrem ainda mais promissoras.

Para citar algumas: doenças cardíacas (renovação de tecidos); degeneração macular (reposição de células ou tecidos da retina); diabetes (injeção de células produtoras de insulina); doenças autoimunes (reposição de células do sangue); doença pulmonar (crescimento de novo tecido); esclerose múltipla, Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson (reposição de células cerebrais); lesões na medula (reposição de células neurais); osteoartrite (reconstrução do tecido); osteoporose (reposição de células); entre outras.

Legislação ainda é uma barreira em muitos países

O tema células tronco frequentemente é associado a uma série de debates e discussões polêmicas em torno de suas pesquisas.

Isso acontece porque tais testes mexem em questões delicadas, que dizem respeito não apenas ao avanço da ciência, mas também aos preceitos pregados por muitas religiões.

A doutrina da Igreja Católica, por exemplo, condena o uso de células tronco embrionárias pelo fato de essas técnicas envolverem a destruição de embriões humanos.

Assim, a moralidade desses testes é questionada por algumas culturas e, em praticamente todas elas, há um controle rígido sobre o que pode e o que não pode ser feito pelos cientistas.

No Brasil, a legislação permite que sejam utilizadas células tronco produzidas a partir de embriões humanos, mas apenas para fins de pesquisa e terapia.

Para isso, os cientistas devem comprovar que se tratam de embriões inviáveis ou que estejam congelados há mais de três anos. Deve sempre haver concordância por parte dos doadores e o comércio de material biológico é considerado crime.

Revoluções estão por todos os lados

Os avanços da tecnologia fizeram com que a medicina se tornasse cenário para uma série de revoluções em prol do bem-estar humano.

A telerradiologia, como já mencionamos, é um grande exemplo disso. Hoje, o serviço prestado pelas empresas de telerradiologia permite que clínicas e hospitais possam ter acesso a um serviço prestado com maior qualidade e com resultados entregues com maior agilidade tendo ainda como benefício uma redução nos custos operacionais.

Com laudos a distância sendo entregues de forma quase imediata – em muitos casos, os resultados são disponibilizados online em até uma hora – ganham os pacientes, que têm acesso ágil a importantes resultados para continuidade ao tratamento, e ganham as empresas, que conseguem oferecer uma gama maior de serviços sem precisar investir altas quantias.

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