Ressonância magnética da coluna, realize o procedimento e evite erros de diagnóstico!

Entenda como funciona e quais são as preocupações que devem ser levadas em consideração na hora de realizar esse importante exame

Para que o paciente possa sempre buscar o tratamento mais adequado possível, é fundamental ter consciência sobre os avanços da tecnologia. Para os profissionais de medicina, quanto maior for o grau de precisão das informações a que eles têm acesso, maiores serão também as chances de que a prescrição do tratamento seja feita da maneira mais adequada possível.

Nesse cenário, os exames de ressonância magnética são considerados essenciais no diagnóstico de muitas patologias, especialmente quando falamos de ressonância magnética da coluna. Esse é um procedimento que tem se tornado cada vez mais solicitado pelos médicos e sobre o qual se espera laudos cada vez mais precisos.

Para se ter uma ideia da importância de exames como esse, é nítida a queda na taxa de mortalidade dos pacientes quando eles têm acesso a uma ressonância magnética em determinados tratamentos. Assim, todas as ações que clínicas e hospitais puderem fazer no sentido de buscar a redução de custos de exames como esses é sempre bem-vinda. Não deixe de conferir também as tendências da área da saúde em 2018!

Como funcionam os exames de ressonância magnética?

Antes de tudo, precisamos salientar o que é exatamente um exame de ressonância magnética e qual é a importância dele no tratamento de um paciente, especialmente naqueles que apresentam algum tipo de problema relacionado à coluna. Vamos simplificar para que todos possam compreender melhor.

A ressonância magnética é um exame de diagnóstico por imagem que permite criar imagens em alta definição dos órgãos internos por meio de um campo magnético. Embora ela não utilize nenhum tipo de radiação ionizante, há que se tomar cuidado com objetos metálicos, como joias, placas de ortopedia ou até mesmo marca-passos mais antigos.

Enquanto está no ambiente de ressonância magnética, o paciente é submetido a um campo que agita as moléculas do corpo. Essa agitação é capturada pelo aparelho e cada um dos pontos é transferido para o computador. Depois da aplicação de uma série de fórmulas matemáticas, esses sinais são decodificados e formam uma imagem.

 

Por que os exames de ressonância magnética são importantes?

Como já mencionamos, uma das principais vantagens da ressonância magnética em relação aos demais exames é o fato de que ela não se utiliza de nenhum tipo de radiação ionizante, mas sim ondas de rádio. Dessa forma, há menos restrições à realização de um exame como esse do que, por exemplo, à realização de um Raio-X.

A técnica também permite resultados mais precisos, uma vez que a maneira como a imagem é formada é considerada mais eficiente. Contudo, para que tudo corra bem no processo, alguns detalhes devem ser levados em consideração na hora de se fazer um exame como esse, o que inclui também a ressonância magnética de coluna.

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Deslocamentos mínimos podem gerar imprecisões

As ressonâncias magnéticas são conhecidas pelos médicos por resultarem em laudos muito mais precisos do que o de outros exames similares. Entretanto, para que isso aconteça, os técnicos devem observar uma série de itens durante a realização de uma ressonância magnética. Uma delas diz respeito aos deslocamentos.

Em alguns casos, como nas ressonâncias magnéticas de coluna, um deslocamento do paciente de apenas 3 milímetros pode representar a necessidade completa de refação do exame. Isso porque o grau de precisão é altíssimo e movimentos bruscos do paciente durante o procedimento podem inutilizar os resultados.

Assim, é de suma importância que o profissional fique atento a detalhes como esse, percebendo se o paciente se move dentro do ambiente de exame ou não. Em alguns casos, pode ser recomendado que o exame seja realizado com o paciente em estado de sonolência ou até mesmo sob anestesia (sedação), em casos mais extremos. A tecnologia faz parte do nosso dia a dia, e também facilitará a área da saúde, veja quais são os 11 aplicativos para médicos.

Outras observações essenciais

Antes da realização do exame, o paciente deve receber toda a orientação necessária para que chegue à clínica no dia do procedimento o mais preparado possível para ele. Entretanto, ainda assim, é função do técnico observar item por item para se certificar de excluir a maioria das possibilidades que podem resultar em alteração nos resultados.

A lista inclui, por exemplo, o fato de que os pacientes devem evitar desodorantes, hidratante ou perfumes bem como maquiagem, adesivos, emplastros ou pomadas. A superfície da pele deve estar limpa, para que se evite variações. Por conta do campo magnético, correntes, brincos, anéis ou relógios também não são permitidos.

Existe ainda o caso relacionado às tatuagens. É fato que algumas tatuagens podem interferir no resultado das ressonâncias magnéticas de coluna ou de qualquer outra parte do corpo. O problema está pigmentação utilizada na tinta da tatuagem e no tamanho da área que ela ocupa.

Segundo os especialistas, algumas cores, como por exemplo o corante utilizado na tinta vermelha, são mais propensas a resultarem em problemas. Com as ondas de rádio, o corante pode reagir, esquentar o metal presente na tinta e resultar em queimaduras na pele do paciente.

Sendo assim, a análise do técnico deve ser minuciosa – ainda que se espere um comprometimento do paciente com relação ao procedimento, fornecendo as informações necessárias e se mostrando disposto a colaborar seguindo as orientações passadas anteriormente.

 

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