Medicina a Distância: Como a família pode ajudar na recuperação do paciente

Entenda como a colaboração dos familiares pode ter um papel decisivo no tratamento das doenças

O processo de recuperação de uma doença, seja durante um tratamento ou em um pós-operatório, é uma fase de muitas incertezas. Se por um lado a expectativa de uma pronta melhora, por outro, para aqueles que ficam internados no hospital, é como se a vida passasse e eles estivessem ali deixando de vivê-la.

Cientes de que o conforto familiar é um dos itens de maior relevância no processo de recuperação, é cada vez maior o número de médicos e hospitais que decidem deixar que os pacientes se recuperem em casa, próximos ao conforto da família. A situação, entretanto, requer uma série de cuidados e recomendações.

Nem sempre é possível fazer isso, mas em alguns casos, os avanços da medicina a distância têm permitido que mesmo pacientes com menos condições financeiras sejam capazes de ter acesso a mais essa oportunidade. Mas você sabe o que é preciso fazer para que a recuperação familiar possa de fato ser um método auxiliar?

A família precisa estar preparada

 

Quando o paciente vai para casa para continuar a sua recuperação, isso não significa que ele está recebendo um passe livre para voltar às suas atividades normais. Em outras palavras, é de suma importância ficar atento aos conselhos e orientações dados pelos médicos. Além disso, seus familiares também precisam ser orientados.

Se você precisa passar o dia todo deitado, por exemplo, não é correto se levantar ao longo do dia para fazer uma atividade, por mais que você esteja no conforto do lar. Pense da seguinte forma: se você estivesse no hospital, provavelmente você estaria repousando. É justamente essa abordagem que você deve ter.

O paciente é o centro das atenções

 

Se você mora sozinho, esse é o momento de ter alguém ao seu lado cuidando de você. A recuperação em casa pode exigir que um dos seus familiares precise tirar uma licença do trabalho, de modo a estar próximo de você quando você precisar de auxílio, seja para se levantar ou mesmo para ir ao banheiro.

Portanto, tenha ciência de que o seu cuidador – ou a pessoa que vai ficar responsável por auxiliá-lo na maior parte do tempo – precisa estar ciente do papel dela, facilitando a sua vida. Caso contrário, a recuperação em casa pode virar algo negativo, uma vez que você fará movimentos e esforços que se estivesse no hospital não faria.

Medicina a distância: fazendo a diferença

 

Os avanços da medicina a distância podem ser percebidos nas mais diversas áreas. No que diz respeito à telerradiologia, por exemplo, os laudos a distância já são uma realidade no Brasil. Por meio deles, o hospital pode receber os resultados em menos de 30 minutos, dependendo do caso. Além disso, qualidade dos laudos é acima da média.

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Da mesma forma, os avanços da medicina a distância também impactam no dia a dia dos pacientes em recuperação que optam por ir para a casa. Por meio de celulares e smartwatches, qualquer um pode ter acesso, por exemplo, aos batimentos cardíacos ou ao número de calorias gastas.

Essas informações vão de forma automática para uma plataforma online e podem ser acessadas pelo médico em qualquer lugar onde ele esteja. Usando itens como medidor de glicose ou termômetro e inserindo esses dados manualmente em uma plataforma, o médico pode acompanhar o seu estado de saúde, mudando as prescrições caso note alguma alteração.

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Diminui o risco de infecções hospitalares

Outro ponto importante a ser salientado é que a recuperação em casa diminui o risco de contaminação por infecções hospitalares. Os ambientes médicos podem, em alguns casos, ficar cheios de vírus e bactérias e pacientes em tratamento – portanto mais fragilizados – correm mais riscos de contrair alguma infecção.

No ambiente caseiro isso raramente acontece, caso você respeite as regras básicas de higienização recomendadas pelo seu médico. Essa é uma forma de garantir que problemas recorrentes do seu tratamento não vão se agravar apenas por conta do ambiente hospitalar.

A volta à rotina acontece de forma mais rápida

 

Pense na sensação de estar fora da sua casa pelo período de 30 dias após, por exemplo, uma viagem. Retomar a rotina nos dias que se seguem não é uma tarefa fácil, não é mesmo. Ainda mais difícil é retomar a rotina depois de passar alguns dias no hospital, uma vez que quando o paciente volta para casa costuma estar fragilizado, tanto física quanto psicologicamente.

A recuperação familiar ajuda a minimizar esses dois sintomas. Isso porque a volta à rotina não acontece de forma abrupta, mas sim aos poucos ao longo dos dias. Dessa forma, o impacto em termos psicológicos é menor e há um estímulo para o paciente se sentir bem a todo instante.

No hospital, é comum que tanto pacientes quanto seus familiares passem por períodos de tristeza, podendo desenvolver até mesmo outros problemas por conta disso.

Um benefício para a coletividade

 

No caso de hospitais públicos, sabemos que a realidade brasileira nem sempre faz com que todas as regiões tenham a mesma disponibilidade de leitos. Assim, se um paciente tem a oportunidade de fazer a sua recuperação em casa, o lado bom é que um novo leito é liberado, podendo servir para um paciente que tem maior necessidade de cuidados especiais. 

Assim, trata-se de uma medida não apenas humanista, mas também de uma forma inteligente de gerenciar os espaços públicos, permitindo que um maior número de pacientes sejam atendidos. 

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