A microcefalia caracteriza-se pela deficiência no crescimento cerebral que, consequentemente, torna o crânio da criança menor do que o normal. Esse déficit culmina com um crescimento inadequado da calota craniana, o que pode acarretar em problemas no desenvolvimento físico e mental na infância.
Possíveis Causas para a Microcefalia
Essa condição neurológica pode ter ligação com síndromes genéticas hereditárias, ser congênita ou até mesmo adquirida. Malformações do sistema nervoso central, infecções (rubéola, toxoplasmose, meningite e citomegalovírus), desnutrição grave na gestação, consumo de bebidas alcóolicas e cigarro durante a gravidez são alguns dos fatores que podem causar a doença.
Relação da Microcefalia com o Zika Vírus
A anomalia, que era considerada rara, passou a deixar o Brasil em alerta após recente descoberta de sua relação com o Zika Vírus, transmitido pelo Aedes Aegypit. Quando causada por fatores infecciosos como o Zika, a alteração é agravada pela destruição do tecido cerebral e por calcificações nos ventrículos.
Veja também: estudo de caso sobre Microcefalia e Zica Vírus realizado por meio de diagnóstico com uso da telerradiologia
Categorias
Ela é dividida em duas categorias: primária, quando os ossos do crânio se fecham até os 7 meses de gestação, ou secundária, quando ocorre o mesmo processo, porém, na fase final da gravidez ou após o nascimento do bebê. A primeira tem mais chances de trazer sérias consequências ao recém-nascido, como atraso neuropsicomotor e mental, paralisia, dificuldades de visão e audição, rigidez dos músculos e epilepsia.
O diagnóstico
O diagnóstico é clínico e pode ser feito durante o exame físico do recém-nascido com o uso de uma fita métrica. Conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos suspeitos de microcefalia são aqueles em que o perímetro cefálico é igual ou inferior a 31,5 cm para meninas, e 31,9 cm ou menos para meninos.
Entretanto, é possível identificar antes do parto, por meio da ultrassonografia, além de avaliação e comparação dos detalhes intracranianos que levam a esta condição neurológica por Tomografia Computadorizada (TC), Ressonância Magnética (RM) ou Ultrassonografia Transfontanela (US).
Com o uso da telerradiologia, clínicas e hospitais podem acelerar a entrega desses resultados para seus pacientes, sendo possível a redução de custos com a terceirização dos serviços de laudos a distância, melhorando a gestão a hospitalar, além da possibilidade de receber laudos em até 24 horas ou de urgência, em até 30 minutos.
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Tratamento
Não há, até o momento, tratamentos disponíveis que possam curar a microcefalia, pois o fator que impede a progressão cerebral – a união precoce dos ossos – não pode ser revertido. Mas algumas medidas ajudam a reduzir suas consequências: fisioterapia e terapia ocupacional estimulam o desenvolvimento motor, emocional e intelectual da criança e melhoram sua qualidade de vida, prevenindo possíveis complicações.
Fontes:
OMS confirma que zika causa microcefalia
Mamografia com prótese de silicone
OMS divulga recomendações para o diagnóstico da microcefalia
Microcefalia: saiba o que é, o que causa e como identificar
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