Conheça quais critérios avaliar para definir o preço das consultas da sua clínica!
Um dos desafios na clínica médica é estabelecer um preço de consulta que seja realista, mas também que garanta a lucratividade e operacionalidade do negócio.
É essencial que diversos critérios sejam considerados na definição do preço da consulta médica, avaliando especialidade, público, concorrência etc.
A seguir apresentamos 5 critérios que podem ser usados para auxiliar na definição do preço de consulta da sua clínica. Confira!
Como calcular o preço de consulta da clínica?
A definição do preço está tão relacionada a fatores administrativos e financeiros de uma clínica quanto ao tipo de especialidade e qualidade do atendimento fornecido.
Pensando nisso, conheça 5 fatores que devem ser avaliados nesta análise garantindo um preço competitivo e adequado.
1. Analise seus custos fixos e variáveis
Assim como em outras áreas, a clínica médica deve ter uma lucratividade que garanta a manutenção dos serviços e remuneração dos sócios. Para atender essa demanda é necessário considerar inicialmente os custos fixos do negócio. Eles incluem:
- aluguel do consultório;
- aluguéis ou parcelamento de equipamentos;
- salários dos colaboradores;
- sistema de gestão para clínica
- custos com segurança, limpeza e manutenção;
- contas de funcionamento como água, energia elétrica, internet etc.
- tributos anuais divididos por mês.
Também é importante considerar os custos variáveis das consultas, como insumos, materiais de escritório, exames etc.
A união desses cálculos permite que você identifique quanto é o mínimo necessário por mês para que a operação da clínica seja mantida.
Por exemplo, se a clínica tem um custo mensal de R$ 20 mil e dispõe de dois médicos que conseguem realizar no máximo 320 consultas ao mês, o valor mínimo das consultas, apenas para manutenção da operação, seria de R$ 62,50.
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2. Avalie seus diferenciais
Mas é claro que você não vai cobrar apenas o essencial para o funcionamento da clínica. O preço de consulta também será influenciado pelo que você tem a oferecer como adicional no seu atendimento. Por exemplo:
- sistemas tecnológicos mais ágeis;
- Laudos à distância para entrega rápida de exames;
- tempo de experiência no atendimento;
- qualificação dos profissionais;
- atendimento humanizado.
Além de conhecer suas forças – e cobrar por elas – é importante reconhecer as fraquezas e ser honesto quanto a elas.
Por exemplo, o atendimento é demorado, os processos são antiquados, não há uso de equipamentos de alta tecnologia etc.
Assim como as forças de uma clínica contribuem para elevação do preço de consulta, as fraquezas o reduzem.
3. Estude a concorrência
Conhecer sua concorrência é outro aspecto importante para definição do preço. Um dos principais fatores a serem considerados é a especialidade do médico.
Quanto melhor a especialização, mais caro é o atendimento. Além disso, deve-se avaliar a oferta e demanda. Se há muitos especialistas da mesma área que você por perto, o valor do trabalho reduz, se há poucos, ele aumenta.
Mas além desse fator, deve-se considerar as especificidades da concorrência. Por exemplo, se um médico próximo atende em um consultório menor, com menos estrutura e é focado em planos de saúde, ele terá um público diferente do seu e, consequentemente, um preço diferente.
Destaca-se, entretanto, que apesar da concorrência ser um ponto de referência na definição do preço, esse critério não deve ser absoluto, justamente pelas variações possíveis no tipo de atendimento e estrutura fornecidos.
4. Considere a estrutura da clínica
Avaliar a estrutura da clínica é outro aspecto importante para a definição dos preços. Entre os critérios que devem ser considerados estão:
- local do consultório;
- conforto do ambiente;
- uso de equipamentos modernos e com tecnologia de ponta;
- investimento em informatização;
- qualificação e treinamento dos colaboradores;
- facilidades oferecidas ao paciente, como realizar um exame de radiologia na própria clínica.
Esses fatores devem ser levados em consideração, pois quanto mais moderna sua clínica e melhor sua estrutura, maior será seu custo para fornecê-la.
O que não se justifica é cobrar um preço acima do mercado para fornecer um serviço dentro da média. Nesses casos, provavelmente os pacientes vão perceber que não há valor agregado na experiência o que se refletirá em uma imagem ruim.
Portanto, ser honesto na definição do preço de consultas é importante para consolidação da clínica médica e fidelização de pacientes.
5. Conheça seu público-alvo
Por fim, um critério bastante relevante na definição no preço refere-se ao público-alvo que é atendido na clínica. Entre os critérios analisados estão:
- renda média dos pacientes;
- principais demandas;
- valor pago atualmente pelas consultas;
- preço que está disposto a pagar.
Não adianta ter um serviço popular e colocar um preço acima da concorrência. Da mesma forma, para realizar um atendimento para um público de alta renda é necessário disponibilizar facilidades que tem um preço.
Portanto, verificar as condições do público-alvo e o que é aceitável para ele é um fator importante na composição do preço a ser cobrado.
Avaliando todos esses critérios apresentados, você pode definir um preço de consulta mais realista e em conformidade com seu público, experiência e diferenciais. Dessa forma, tanto os pacientes quanto os profissionais saem ganhando!
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