Saiba o que exatamente isso significa e quais são as principais maneiras de evitar que você seja uma vítima deles
Não é fácil se tornar um profissional da área de saúde. O curso de Medicina, por exemplo, é um dos mais exigentes que há nas universidades. São pelo menos seis anos de estudo e mais um ou dois anos de residência médica. Isso sem falar nas especializações, feitas após a conclusão da faculdade.
Tudo isso é feito visando formar altamente capacitados e que sejam capazes de uma das mais nobres missões: salvar vidas. Contudo, por mais que existam condições técnicas, nem sempre o resultado final é o esperado. Alguns pacientes, infelizmente, vão acabar falecendo e isso não será, de forma alguma, culpa dos profissionais de medicina.
Muito de se fala sobre os erros médicos e como proceder caso um deles aconteça envolvendo você ou seus familiares – seja você um paciente ou mesmo um profissional de saúde. Para esclarecer as eventuais dúvidas que você possa ter sobre esse assunto, preparamos um artigo sobre o tema.
Afinal, o que é considerado um erro médico?
De acordo com o Conselho Federal de Medicina, um erro médico é caracterizado quando um profissional de medicina, devidamente habilitado para desempenhar a sua função, comete um erro. Por erro, entende-se desde a escolha de um procedimento errado durante um tratamento ou mesmo a omissão do profissional.
Para que o processo seja caracterizado, é preciso que esse erro ou omissão resultem em danos para o paciente. Além disso, mesmo problemas hospitalares (como a falta de espaço ou de equipamentos adequados) podem ser enquadrados nessa categoria. Dessa forma, é importante salientar, em defesa dos médicos, que um erro médico nem sempre significa uma má conduta profissional.
Caracterizando um erro médico
Há duas situações opostas nesse caso. O despreparo e a falta de conhecimento suficiente para realizar um determinado procedimento, por exemplo, podem resultar em erros. Por outro lado, mesmo médicos mais experientes também podem falhar, em geral por falta de atenção. Nesse caso, tanto preparo assim para cometer um erro considerado básico podem pesar contra o profissional.
Outra ocasião em que o médico pode errar é quando ele acaba sendo manifestamente imprudente. É de fundamental importância que o profissional se baseie em dados científicos para tomar as suas decisões e não em achismos, crenças de qualquer natureza ou opiniões sem embasamento.
Como proceder em um erro médico?
Há uma série de provas que precisam ser levantadas até que de fato seja caracterizado erro médico. Todo e qualquer caso que possa vir a ser julgado dessa forma deve ser encaminhado ao Conselho Federal de Medicina. É essa entidade a responsável por penalizar os profissionais que porventura tenham cometido algum tipo de infração.
Os profissionais da medicina, ao concluírem os seus estudos, juram respeitar um Código de Ética Médica. Assim, é um direito do paciente protocolar uma reclamação junto ao conselho caso ele sinta que houve uma flagrante quebra de conduta. E, obviamente, essa reclamação deve vir acompanhada de todos os documentos comprobatórios para que se prove o erro em questão. É de extrema importância contratar bons profissionais para que os erros não ocorram, então saiba 6 dicas de contratação de enfermeiros para a eficácia do seu hospital ou clínica.
Prevenindo erros médicos
Erros médicos e como proceder com relação a eles não é algo tão complexo assim. No entanto, melhor do que saber exatamente que caminho seguir depois que algo de errado ocorreu é evitar que esses erros aconteçam. Obviamente, a responsabilidade maior é do profissional de medicina e nem tudo estará ao seu alcance.
Porém, você pode evitar que alguns deles ocorram. Por exemplo, anote as suas dúvidas e, durante as consultas, faça todas as perguntas necessárias ao médico. Você pode questionar absolutamente tudo: o diagnóstico, as causas, o tratamento escolhido, as dosagens recomendadas e todos os riscos envolvidos.
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Se por alguma razão você não se sentir confiante, procure outras opiniões junto a profissionais especializados. É seu direito estar ciente de tudo o que envolve a sua saúde. O mais importante é que você não saia do consultório com dúvidas. Conheça exatamente as possíveis contraindicações de remédios e efeitos colaterais.
Telerradiologia: papel decisivo em diagnósticos mais precisos
Do ponto de vista do profissional de medicina, ele precisa estar completamente seguro das suas indicações para um tratamento. Por conta disso, ele deve se basear sempre no maior número possível de exames médicos, de forma a confirmar ou não as suas impressões sobre um determinado sintoma.
Nesse cenário, é de suma importância para os profissionais exigirem sempre o que houver de melhor para obtenção de resultados. É o caso dos diagnósticos feitos por meio da telerradiologia, um dos braços da medicina à distância. Saiba também na medicina à distância: como a família pode ajudar na recuperação do paciente. Por meio dos laudos elaborados por uma central de telerradiologia, diminuem os índices de refação de exames e aumenta o grau de precisão dos resultados.
Isso se deve ao fato de que essas centrais de telerradiologia adotam uma metodologia diferenciada de trabalho. Os profissionais responsáveis pelos laudos são sempre especialistas em uma determinada área e, além disso, mantêm o foco em apenas uma subespecialidade. Por exemplo, aqueles que fazem laudos relacionados à cabeça não farão de coluna.
Assim, da mesma forma que essa metodologia oferece mais segurança para o médico que vai avaliar o laudo, você também pode buscar uma clínica ou hospital que opte por essa forma de trabalho. No final das contas, trata-se de colocar à disposição dos pacientes as melhores ferramentas possíveis para minimizar as chances de que um erro médico aconteça.
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