Radiação e suas aplicações na saúde, entenda como ela pode ajudar a diagnosticar doenças

 

Soluções com radiação auxiliam no diagnóstico e tratamentos de doenças, incluindo do câncer!

Apesar de muitos pacientes terem receios, a radiação e suas aplicações na saúde auxiliam no diagnóstico e tratamento de diferentes patologias, incluindo condições mais graves, como o câncer.

De fato, a exposição exagerada à radiação acarreta riscos, no entanto, as aplicações na saúde dificilmente expõem o paciente a uma quantidade contraindicada que ofereça riscos elevados ou desnecessários.

A seguir conheça mais sobre a radiação e suas aplicações na saúde, como opções diagnósticas e terapêuticas.

Radiação e suas aplicações na saúde: quais os riscos?

Inicialmente, é importante que os pacientes conheçam as recomendações internacionais de exposição à radiação e a segurança dos procedimentos médicos.

Para mensurar os efeitos biológicos da radiação no corpo humano é usada uma unidade de medida chamada de milisievert (mSv). No mundo, a média de exposição à radiação natural é 2,4 mSv por ano, que é considerada uma quantidade segura.

Destaca-se que, qualquer pessoa tem uma chance em três de desenvolver algum tipo de câncer em qualquer momento da vida.

Pensando nos receios por parte dos pacientes, a Agência de Proteção da Saúde do Reino Unido (HPA) calculou o risco de dano celular no caso de exames de imagem. A constatação foi a seguinte:

  • o exame de raio-X do tórax, dentes, braços ou pés apresenta menos de uma chance em 1 milhão de causar câncer;
  • o raio-X de crânio ou pescoço apresenta riscos de um em 100.000 a 1.000.000 de causar câncer;
  • a mamografia ou raios-X do quadril, coluna vertebral, abdômen ou pelve têm uma chance em 10.000 a 100.000 de causar câncer;
  • a radiografia contrastada, com ingestão de bário, tem uma em 1.000 a 10.000 chances de causar câncer.

Portanto, a radiação e suas aplicações na saúde no que concerne aos exames diagnósticos é bastante confiável, com riscos mínimos de causar câncer ou problemas de saúde no paciente.

Usos da radiação para diagnóstico de doenças

A radiação e suas aplicações na saúde apresentam benefícios para os pacientes ao reduzir o número de mortes associadas a procedimentos invasivos e também elevar a qualidade diagnóstica.

A radiação é usada de forma controlada em diferentes tratamentos médicos de ponta, auxiliando especialmente no diagnóstico e tratamento de câncer como será visto adiante.

Atualmente, os exames de imagem que usam radiação, como raio-x, tomografia computadorizada e cateterismo auxiliam na detecção precoce de patologias, possibilitando a identificação ainda nas etapas iniciais.

Devido essa agilidade, os médicos têm melhores condições que prescrever um tratamento adequado e que será mais eficaz por ser iniciado precocemente.

Um exemplo do uso da radiação e suas aplicações na saúde é a substituição da colonoscopia pela tomografia computadorizada na investigação de pólipos antes que eles se tornem cancerígenos ou a realização precoce da radioterapia.

Essa inovação permite que os pacientes tenham mais qualidade de vida, melhorando a saúde, reduzindo os óbitos decorrentes de procedimentos invasivos e diminuindo os custos da assistência médica, o que a torna mais acessível.

 

 

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Diagnóstico e tratamentos oncológicos

 

O extensivo uso da radiação nas condutas oncológicas deve-se ao potencial que ela tem para alterar e promover mutações celulares, sendo eficaz na eliminação de células cancerígenas.

Uma das transformações benéficas proporcionadas pela radiação e suas aplicações na saúde é o equipamento de PET-CET, usado para melhorar o diagnóstico e tratamento do câncer.

O aparelho combina as imagens anatômicas e funcionais e disponibiliza uma terceira imagem que contribui para:

  • realizar o diagnóstico oncológico;
  • determinar o estágio da doença;
  • conhecer as chances de prognóstico.

Portanto, a técnica é relevante para um diagnóstico precoce e adequado, auxiliando no encaminhamento do tratamento que pode ser determinante para as chances de sucesso.

Outra conduta é utilizar radioisótopos artificiais, denominados radiotraçadores, no organismo do paciente. Essas substâncias emitem radiação que permite o monitoramento do percurso, ajudando no mapeamento dos órgãos.

No caso das imagens radiológicas, as radiações beta e gama incidem sobre filmes fotográficos permitindo identificar as características da lesão. As imagens são geradas por radioisótopos emissores de pósitrons, identificando a lesão e se ela é benigna ou maligna.

A radiação pode ser usada no tratamento de câncer. Um exemplo é o uso do iodo-131, um radioisótopo utilizado em casos de câncer de tireoide, pois, por se acumular nesse órgão, a radiação gama destrói as células cancerígenas.

Destaca-se que, devido à falta de estudos que esclareçam a questão, os métodos são contraindicados para gestantes, pois os efeitos radioativos em bebês não são claros.

Verifica-se assim que apesar do receio comum sobre a radiação e suas aplicações na saúde, as soluções são seguras e podem contribuir no tratamento de doenças graves, como é o caso do câncer.

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