Inteligência artificial e seus feitos para a saúde no Brasil

Saiba quais são os benefícios que as novas tecnologias com inteligência artificial pode trazer para os pacientes

É praticamente uma unanimidade entre cientistas e pesquisadores que a próxima grande revolução do mundo da tecnologia deve acontecer na área de saúde. E, a inteligência artificial é um exemplo disso. Nos últimos anos, vimos a informática e a telefonia celular evoluir a tal ponto que hoje parece não haver mais novidades suficientes para serem mostradas, o que existe é aperfeiçoamento.

Por conta dos altos custos, a medicina sempre caminhou um pouco à margem dessas inovações. Grandes laboratórios e universidades renomadas seguem investindo em pesquisa, mas os custos em geral são muitos altos, de forma que os resultados são mais lentos e graduais.

Com a entrada das startups em cena, o panorama mudou completamente e hoje os softwares e equipamentos voltados para a área médica têm atenção especial por parte dos desenvolvedores.

Um dos elementos que deve se mostrar significativo nessa revolução que está por vir é a chamada inteligência artificial. Embora o nome de imediato remeta à ficção científica, estamos falando aqui de conceitos plenamente reais e que em muitas localidades já estão sendo colocados em práticas. Em outras palavras, teremos computadores pensando em como melhorar a nossa qualidade de vida.

O que é a inteligência artificial?

Inteligência artificial é a possibilidade que as máquinas têm de aprender e tomar decisões. Mas fique calmo: isso não quer dizer que elas vão se rebelar e tomar conta de tudo. Na verdade, a ideia por trás da inteligência artificial é muito mais simples do que aquela que vemos nos filmes do cinema. Sobre Inteligência Artificial entenda que, ao menos por enquanto, ainda não estamos falando de organismos capazes de substituir por completo os seres humanos.

 

 

 

Trazendo esse conceito para a área médica, temos a seguinte situação. Imagine que um paciente é diagnosticado por meio da telerradiologia com uma doença bastante rara e para a qual não há procedimentos claros na literatura médica.

Para encontrar uma forma de tratamento, um médico teria que recorrer a centenas de artigos ou casos documentados de forma a encontrar padrões e conduzir a sua linha de raciocínio para indicar qual é o melhor tratamento.

 

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É aí que a inteligência artificial entra em cena. Por meio de bancos de dados, é possível que instituições médicas de todo o mundo alimentem uma única central com todas essas informações. Quanto mais informações houver sobre casos similares, mais conhecimento os computadores estarão “aprendendo”.  Por meio da programação, é possível fazer com que as máquinas processem essas informações e cruzem esses dados, emitindo um diagnóstico e um prognóstico ao final do trabalho.

Obviamente, essas informações vão ser levadas adiante por um médico ou por uma junta médica, mas os ganhos em termos de velocidade e precisão são enormes – e bastante significativos.

Experiências com inteligência artificial já em andamento no Brasil

Na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, alguns testes usando Big Data e Análise Preditiva já estão em andamento.

A ideia é usar uma ampla base de dados para criar programas de inteligência artificial que sejam capazes de facilitar o diagnóstico de doenças ou indicar o grau de possibilidade de uma pessoa desenvolver um certo tipo de doença.

Diferente do que se imaginou, que os grandes avanços da medicina viriam por meio dos robôs que fazem cirurgias precisas em centros cirúrgicos, ao que parece é na análise de dados que reside a grande chave para a medicina dar um salto de qualidade significativo nos próximos anos.

E tudo isso graças à colaboração entre centenas de universidades e centros de pesquisa em todo o mundo.

Não se trata de substituir médicos

Embora muitos possam imaginar que o nível de precisão de uma tecnologia como essa possa se tornar no futuro uma ameaça para os médicos, a maioria dos especialistas que está ligada ao assunto é categórica ao afirmar que, na verdade, estamos falando de um complemento sem precedentes que será disponibilizado para médicos de todas as áreas.

Caberia aos médicos, nesse caso, aprender a fazer as perguntas certas para cruzar os dados, interpretá-los e tomar a decisão relativa ao tratamento do paciente. A IBM, por exemplo, conta com um sistema de inteligência artificial chamado Watson, que vem sendo usado em parceria com a indústria farmacêutica TheraSkin.  O objetivo aqui é identificar as relações entre genes, proteínas e medicamentos, encontrando formas mais eficientes de combate a certas doenças.

 

 

Novamente, estamos falando de uma ferramenta de suporte e não de uma substituta aos médicos. O único ponto que ainda pesa contra a inteligência artificial, por enquanto, é o seu custo. Ainda é muito caro manter supercomputadores capazes de processar grandes quantidades de dados, mas esse custo tem caído significativamente nos últimos anos.

Quando ele chegar em patamares mais aceitáveis, os níveis de experiências devem aumentar, iniciando assim a nova revolução no mundo da medicina.

Telerradiologia abriu as portas para a modernização

Há alguns anos, imaginar que laudos médicos poderiam ser feitos à distância por meio de empresas especializadas em telerradiologia também era algo que causava espanto em muita gente. Hoje, no Brasil, esse conceito se consolida a cada dia que passa, com mais hospitais e clínicas aderindo a essa modalidade, que auxilia a reduzir custos dos estabelecimentos de saúde.

Por outro lado, médicos e pacientes saem ganhando com o resultado do trabalho, uma vez que os laudos a distância são entregues mais rápidos – na maioria dos casos em menos de 24 horas – e com diagnósticos mais precisos, uma vez que são laudados por profissionais subespecializados, o que garante um menor índice de refação e melhoria na qualidade dos diagnósticos.

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