Eletroencefalograma com mapeamento cerebral: quais são os diagnósticos?

 

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O eletroencefalograma com mapeamento cerebral é um exame que viabiliza a investigação e diagnóstico de diferentes patologias cerebrais com foco em topografias de epilepsias, além do monitoramento de ocorrências neurológicas.

Devido às valiosas informações obtidas por meio do procedimento ele é, atualmente, o principal exame neurofisiológico.

A seguir saiba mais sobre o que é o eletroencefalograma com mapeamento cerebral, quais patologias podem ser identificadas e como ele é feito.

O que é o eletroencefalograma?

O EEG com mapeamento cerebral, ou brain mapping, consiste no processamento computadorizado dos sinais elétricos do cérebro.

Devido à elevada qualidade do exame é possível identificar com precisão a localização das descargas epileptiformes no cérebro e levantar informações quantitativas sobre a atividade elétrica cerebral de base, comparando variações inter e intra-hemisféricas.

Além do uso diagnóstico, esse EEG também é usado para o monitoramento evolutivo de distúrbios de aprendizagem e demências.

Como o exame é realizado?

Destaca-se inicialmente que o paciente deve seguir todas as recomendações médicas para realização do exame, como lavar a cabeça na véspera apenas com sabão de coco e evitar substâncias estimulantes, como café, álcool e outras.

O técnico responsável vai fixar os eletrodos na cabeça do paciente e, em seguida, iniciar o software que faz a leitura e registro da atividade elétrica do cérebro.

O exame tem duração média de 30 minutos e não consiste em um procedimento invasivo, mas tem um potencial de diagnóstico superior ao de outras técnicas, pois fornece imagens topográficas dos focos epilépticos.

Durante o exame o técnico pode solicitar que o paciente faça algumas ações como fechar e abrir os olhos e também usar técnicas como hiperventilação e foto-estímulo.

A cada uma dessas manobras, o software faz um registro de pelo menos 2 minutos, traçando os caminhos cerebrais com o EEG.

O próprio software utilizado faz a conversão dessas informações para imagens claras que podem ser interpretadas pelo neurologista.

O EEG com mapeamento cerebral está entre os exames que podem ser analisados na própria clínica ou utilizar a telerradiologia, contando com a emissão de laudo a distância que agiliza o processo de diagnóstico.

 

 

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Quais as particularidades do exame com mapeamento cerebral?

 

O principal diferencial do EEG com mapeamento cerebral do eletroencefalograma tradicional é o uso da tecnologia para fazer a quantificação dos resultados na forma de imagens, o que não ocorre no exame comum.

Dessa forma, enquanto a técnica convencional permite o diagnóstico de uma patologia, o mapeamento cerebral viabiliza um entendimento mais completo dos achados.

Com isso há uma avaliação mais rigorosa e eficaz do resultado, de forma que o neurologista possa, literalmente, ver a região do cérebro acometida pela enfermidade.

O procedimento fornece um mapa das regiões cerebrais para análise médica permitindo um estudo minucioso do funcionamento elétrico do cérebro, o que viabiliza a identificação de problemas neurológicos.

Esse mapeamento elétrico permite identificar as regiões do cérebro responsáveis por cada função e verificar se o desempenho está dentro do padrão.

Quais diagnósticos relacionados a esse exame?

O EEG com mapeamento faz a geração de imagens que reproduzem diferentes partes do cérebro, como regiões frontais, parietais, occipitais e temporais.

Cada região detalhada no exame contém informações sobre as alterações identificadas, como focos epilépticos.

Por conta dessa característica, que permite ver as regiões como um tipo de tomografia, o especialista tem melhores condições e informações disponíveis para realizar diferentes diagnósticos, como:

  • tumores;
  • traumatismos cranianos;
  • confusões mentais;
  • perda de consciência ou demência;
  • lesões cerebrais;
  • doenças metabólicas ou degenerativas;
  • distúrbios convulsivos, como epilepsias;
  • edemas no cérebro;
  • hemorragia;
  • cefaleia;
  • inflamação e infecções, como meningite e encefalite;
  • apneias, narcolepsias e outros distúrbios relacionados ao sono.

 

 

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O objetivo principal da investigação com EEG com mapeamento cerebral é verificar a presença de focos epilépticos, popularmente chamados de convulsões.

Após análise das imagens usando a telessaúde ou especialista local, os achados podem envolver diferentes fatores, como:

  • foco epiléptico em lobo temporal direito;
  • lentidão de ondas alfa, beta ou theta;
  • alteração de amplitude e frequência de onda, conhecida como picos.

Essas alterações presentes no rastreio podem indicar diferentes patologias no cérebro, como epilepsias, tumores, lesões isquêmicas cerebrais e até infecções.

É fundamental que o eletroencefalograma com mapeamento cerebral seja analisado por um neurologista especializado, pois consiste em um exame complexo e com resultados sensíveis, pois determinam todo o encaminhamento do paciente.

Não é incomum que clínicas e hospitais não tenham estrutura ou demanda suficiente para esse tipo de profissional internamente, podendo optar pela telessaúde ao fazer uso dos laudos a distância.

O eletroencefalograma com mapeamento cerebral é um exame completo e recomendado para diferentes investigações neurológicas devido à confiabilidade dos achados.

 

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