Doença de Alzheimer em breve pode ter cura

Pesquisadores da Universidade de Manchester podem ter chegado a uma das descobertas médicas mais importantes da nossa geração. Através de um estudo feito com ratos geneticamente modificados para desenvolverem o Mal de Alzheimer, eles conseguiram notar que após a aplicação de classe de medicamentos feitos à base de ácido mefenâmico a inflamação cerebral e a perda de memória causadas pela doença foram extinguidas por inteiro.

Esse feito chama grande atenção, já que até a publicação deste estudo o Alzheimer figurava entre as doenças degenerativas incuráveis. Apesar de promissores, o medicamento ainda está em fase inicial e os médicos britânicos já alertaram que são necessários mais testes para comprovar a eficácia e diminuir os efeitos colaterais. Espera-se que os testes com humanos se inicie em breve.

 

Alzheimer no Mundo

Atualmente o Mal de Alzheimer é uma doença que tem causado grande preocupação, principalmente por suas consequências para a vida dos pacientes diagnosticados com esse quadro. Essa doença é responsável por causar a degeneração cerebral progressiva, mais conhecida como demência e seu sintoma mais comum é a perda de memória, contudo, com o seu avanço ela chega a atingir todas as funções neurais.

Outro agravante se dá pelo aumento do número de pacientes com Alzheimer. De modo geral, esse mal se desenvolve em pessoas a partir dos 60 anos, porém existem casos precoces, onde o Alzheimer surge aos 50 anos. O aumento da expectativa de vida atrelado a hábitos cada vez menos saudáveis são os grandes catalisadores do grande número de casos diagnosticados.

Estima-se que atualmente cerca de 48 milhões de pessoas sofram com o Alzheimer, sendo que, segundo a OMC, 8% das pessoas acima dos 65 anos desenvolveram esse mal e ele já afeta em torno de 50% das pessoas acima dos 85 anos. Além disso, também estima-se que  sejam diagnosticados mais de 100 mil novos casos por ano. Só no Brasil, o Alzheimer já atinge mais de 1,2 milhões de pessoas.

 

Esses números deixam claro o peso e a importância que a recente descoberta possui para o futuro da humanidade.

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