Schwannoma: Caso Clínico de Diplopia indolor em Paciente feminina, 22 anos

Caso clínico schwannoma no nervo oculomotor de uma paciente feminina de 22 anos, com sintomas de diplopia indolor

 

Sintomas de Diplopia Indolor

Paciente de 22 anos do sexo feminino relata estar sofrendo com diplopia indolor. No exame radiológico, foi constatada a atrofia dos músculos retos superior, medial e inferior da órbita direita, além de um realce nodular no trajeto do nervo oculomotor direito. Nervo oculomotor: O nervo oculomotor, no caso desta paciente acometido pelo schwannoma, é o III nervo craniano (NC). Em associação com o nervo troclear (IV) e o nervo abduscente (VI), ele inerva a musculatura extrínseca do olho, sendo responsável pela movimentação do globo ocular. O nervo oculomotor tem origem na face medial do pedúnculo cerebral, entrando na órbita através da fissura orbitária superior. Quando ocorre paralisia desse nervo, o quadro clínico é manifestado por diplopia com desvio externo do olhar e ptose palpebral. Em adultos, como é o caso da paciente em questão, as principais causas da paralisia isolada do III NC são isquemia (19% a 49% dos casos), aneurisma (20% a 30% dos casos), traumas (11% a 15% dos casos) e neoplasia (4% a 15% dos casos).  

Schwannoma no Nervo Oculomotor

No laudo a distância emitido pelos radiologistas da DiagRad, o diagnóstico atribuído à condição da paciente foi de schwannoma no nervo oculomotor. Este é um caso bastante raro e de diagnóstico não tão evidente como a maioria dos que passam pelas mãos dos profissionais radiologistas. O que são schwannomas: Os schwannomas são tumores benignos que acometem as células de Schwann, localizadas no sistema nervoso periférico ou central. Os schwannomas do nervo oculomotor são extremamente raros. Inclusive, até 2015, havia apenas 40 casos dessa patologia registrados na literatura. O nervo oculomotor é o III nervo craniano (NC), e junto com os nervos troclear (IV) e abduscente (VI) inervam a musculatura extrínseca ocular, responsável pela movimentação do globo ocular. Em adultos, como é o caso da paciente feminina em questão, as principais causas da paralisia isolada do III NC são isquemia (19% a 49% dos casos), aneurisma (20% a 30% dos casos), traumas (11% a 15% dos casos) e neoplasia (4% a 15% dos casos). Como diagnósticos diferenciais, consideram-se processos inflamatórios infecciosos e síndrome de Tolosa-Hunt. Entretanto, o que mais chama a atenção aqui é o fato de que ele foi diagnosticado em uma central de radiologia, por meio de um laudo feito a distância. E há uma grande vantagem nessa metodologia por meio da telerradiologia que você precisa compreender, como diagnósticos feitos por radiologistas especializados em áreas específicas da medicina, agilidade na entrega de laudos, que podem ser entregues em até 24 horas e a redução de custos de clínicas e hospitais. Bibliografia: Blake PY, Mark AS, Kattah J, Kolsky M. MR of oculomotor nerve palsy. AJNR 1995 Garcia MM, Martins JCTadeu. Avaliação por imagem das lesões isoladas do III par craniano. Radiol Bras 2005 Saetia K1, Larbcharoensub N, Wetchagama N. J Med Assoc Thai. 2011

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