Carcinoma Invasivo não especial – estudo de caso

Um estudo de caso de carcinoma invasivo não especial de uma paciente feminina, 57 anos, queixa de alteração palpável na mama direita. Sem antecedentes pessoal ou familiar.

Solicitado o laudo de mamografia diagnóstica a distância, realizado pela Telelaudo | DiagRad.

No laudo de mamografia realizado, observa-se um nódulo irregular e espiculado, hiperdenso, localizado no terço posterior do quadrante súperolateral da mama direita, adjacente ao músculo peitoral e associado a espessamento cutâneo focal. Categoria 5 do ACR BI-RADS TM Solicitada ULTRASSONOGRAFIA para orientação da biópsia percutânea de fragmentos. As características da lesão ao ultrassom foram de um nódulo sólido, hipoecogênico, irregular e espiculado, com eixo verticalizado, apresentando halo ecogênico e sombra acústica posterior. Realizada RESSONÂNCIA MAGNÉTICA para estadiamento e avaliação da mama contralateral. Nas sequências com injeção de contraste a lesão caracterizou-se por um nódulo irregular com padrão interno de realce heterogêneo e curva cinética “washout” (tipo III), notando-se comprometimento do músculo peitoral por contiguidade e presença de outro nódulo irregular no mesmo quadrante (lesão satélite).

DIAGNÓSTICO DE CARCINOMA INVASIVO DO TIPO NÃO ESPECIAL

O carcinoma invasivo do tipo não especial, comumente conhecido como carcinoma ductal de tipo não especial, compreende o maior grupo de carcinomas mamários invasivos. E o “tipo” de carcinoma mais comum da mama, variando entre 40-75% dos casos de acordo com a literatura. Não há diferenças bem reconhecidas entre os fatores de risco conhecidos (geográfico, cultural/estilo de vida, variáveis ​​reprodutivas), entre o câncer de mama em geral e o carcinoma ductal tipo não especial em particular. O prognóstico é influenciado pelo grau histológico, tamanho do tumor, comprometimento linfonodal e invasão vascular, e também pelos preditores de resposta terapêutica como o receptor de estrogênio (RE) e progesterona (RP) e status do HER2. Aproximadamente 70-80% dos carcinomas mamários invasivos do tipo não especial são RE+ e aproximadamente 15% são HER2+. O manejo dos carcinomas invasivos do tipo não especial é também influenciando por essas características prognósticas.

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  Bibliografia recomendada: WHO classification of tumors of the breast/ edited by Sunil R Lakhani et al. – 4th edition. International Agency for Research on Cancer Lyon, 2012.

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