Medicina Nuclear consiste em métodos que fazem uso de fontes abertas de radionuclídeos – praticamente indolores, não são invasivos e apresentam custo relativamente baixo, aplicados como alternativa para obter informações não contempladas por outros exames diagnósticos. Os agentes radioativos são administrados por via venosa, oral, inalatória ou subcutânea, sem risco de reações alérgicas. Distribuído aos órgãos e tipos celulares específicos, também pode ser ligada a outro grupo químico, que formam radiofármaco, cuja afinidade ocorre por determinados tecidos.
Equipamentos
Os equipamentos para realizar estes procedimentos são conhecidos como cintilografias, que permitem a visualização de imagens pela radiação emitida do corpo dos pacientes. Nas práticas diagnósticas, a distribuição irradiada é reconhecida a partir de imagens bidimensionais ou tomográficas. Por isso, é uma ferramenta bem aceita para as diferentes especialidades da medicina, uma vez que permite tomar conhecimento das funções metabólicas de diversos órgãos do corpo.
Avaliação de Tecidos
Diferentemente de outros métodos radiológicos, a medicina nuclear possibilita avaliação de tecidos – assim, traz à tona informações precoces sobre patologias, revelando alterações quando ainda não há mudanças significativas de anatomia; bem como o surgimento de sintomas. Desta forma, melhoram-se muito as chances de tratamentos efetivos. Cérebro, tireoide, rins, fígado, pulmões e ossos podem ser avaliados pela medicina nuclear – além disso, também é possível diagnosticar tumores nos principais órgãos do corpo.
Radioatividade
A maioria dos materiais perde metade de sua radioatividade em horas ou dias, emitindo radiação do tipo gama, similar aos raios X. Sua permanência no corpo é ainda mais reduzida, haja vista que a eliminação é feita pela urina.
Diagnóstico e Tratamento de Câncer
Substancial para identificar e tratar o câncer, é amplamente usado no Hospital de Câncer de Barretos, um dos centros mais conceituados no atendimento desses doentes do mundo. De acordo com o serviço, anualmente são realizados 22 mil exames e 300 terapias para diversos tipos de patologia.
A medicina nuclear é importante ferramenta para prevenir, diagnosticar e tratar doenças graves – muito se ganha em qualidade de vida e prognóstico.
Referências:
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