Exame de densitometria óssea auxilia no diagnóstico precoce e preciso da osteoporose
O exame densitometria óssea é recomendado principalmente para o diagnóstico da osteoporose e da osteopenia, pois ele faz a detecção precoce e precisa da redução da massa óssea.
O método permite avaliar a densidade mineral dos ossos (DMO) analisando a massa óssea da coluna lombar, fêmur e o terço distal do rádio. Essas regiões são mais propensas à perda da densidade óssea e fraturas.
A seguir saiba como o exame densitometria óssea é realizado e quais os benefícios de contar com uma solução de laudos a distância para o diagnóstico.
Como é realizado o exame densitometria óssea?
O exame de densitometria óssea utiliza a técnica de DXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry). Esse método tem como vantagem a menor exposição à radiação do que quando comparado com a radiografia normal.
A operação do aparelho de densitometria óssea é realizada por um técnico em radiografia ou médico especializado. Ele solicitará a troca de roupa, indicando vestimenta propícia à realização do exame.
Para medir a densidade mineral óssea o paciente deverá deitar no aparelho e posicionar as pernas em um suporte esponjoso. O posicionamento é realizado pelo técnico, mantendo a pelve e a coluna vertebral alinhadas.
O laser emitido pelo aparelho faz um movimento em ziguezague para atingir a região analisada, sendo a imagem dos ossos digitalizada pelo software acoplado para medir a radiação absorvida.
Para maior confiabilidade do exame densitometria óssea é necessário que ele seja realizado, pelo menos, em dois ossos. Em geral, ele é realizado no quadril e coluna vertebral. Em crianças e adolescentes a medição é feita na coluna e corpo inteiro, pois o fêmur ainda está em crescimento.
O exame não causa dor, mas pode provocar desconforto em pacientes que se queixam de dores nas costas.
A duração do exame é de cerca de 5 minutos para investigações do fêmur e 10 minutos no corpo todo.
O exame pode ser repetido a cada dois anos, em média, para monitoramento do quadro de osteoporose ou osteopenia. Em casos de perda óssea acelerada a indicação pode ocorrer em intervalos menores.
Quando a técnica é indicada?
O exame densitometria óssea pode fazer parte da rotina de exames médicos para mulheres acima de 65 anos e homens com mais de 70 anos. Para pessoas abaixo dessa idade, o procedimento pode ser exigido em alguns casos, como:
- quando o paciente está abaixo do peso ideal;
- uso de medicamentos que aumentam o risco de osteoporose;
- presença de doenças que aumentam o risco de doenças ósseas;
- quando já tiver acontecido uma fratura prévia;
- para monitoramento no caso de osteoporose ou osteopenia já diagnosticada.
O procedimento ainda pode ser solicitado em alguns casos como após a menopausa, quando o paciente tem problemas na tireoide ou doenças reumáticas, quem tem histórico de osteoporose na família ou que faz uso frequente de corticosteróides.
A técnica ainda pode ser indicada para crianças e adolescentes em alguns casos excepcionais para monitorar o crescimento. O exame permite avaliar a massa óssea, a massa magra e a gordura nesses pacientes.
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Qual a importância da agilidade no laudo de densitometria óssea?
A osteoporose é uma doença séria e que aumenta risco de fraturas nos pacientes, de forma que uma intervenção imediata é necessária para estabilizar o quadro e diminuir as chances de fraturas graves.
Dessa forma, a agilidade no laudo de DMO garante que o paciente tenha acesso a um tratamento adequado em menos tempo.
No caso do exame densitometria óssea para monitoramento da patologia, a rápida interpretação do exame permite ajustar a conduta adotada caso a atual não seja suficiente para impedir o avanço da doença.
Como os laudos a distância contribuem no diagnóstico?
Os laudos a distância que fazem parte do modelo de telerradiologia oferecem benefícios significativos à clínica ou hospital e aos pacientes que precisam realizar o DMO, como:
- agilidade na entrega do laudo, sendo até 30 minutos em casos emergenciais e até 24 horas em casos rotineiros;
- análise do exame de densitometria óssea por um especialista na área, garantindo mais qualidade na interpretação das imagens;
- diagnóstico considerando avaliações clínicas e histórico do paciente;
- menores custos na emissão dos laudos, melhorando o acesso a esse tipo de procedimento.
Com o envelhecimento da população e campanhas estatais para prevenção da osteoporose, a demanda por DMO está crescendo, o que exige adequação de clínicas e hospitais para aproveitar essa nova oportunidade.
O exame de densitometria óssea é o mais indicado para investigações de osteoporose e o laudo ágil e de qualidade garante uma assistência em menos tempo e com mais chances de sucesso no tratamento.
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